Antes de qualquer coisa, é preciso observar algumas dicas básicas para uma boa depilação:
- Faça depilação com a pele limpa para evitar infecções.
- Depile-se após o banho. O vapor abre os poros e amolece os pelos.
- Evite expor a pele à água do mar e usar perfumes por 24 horas após a depilação, para evitar irritações.
- Em áreas com irritação, inflamação, ferimentos, verrugas ou veias varicosas, jamais deve ser passada a cera ou gilete.
- Tratamentos com ácido glicólico ou retinóico devem ser suspensos uma semana antes da depilação, pois deixam a superfície tão fina e sensível que a pele pode ser arrancada.
- Não é aconselhável usar desodorante nas primeiras seis horas após depilar as axilas.
- Acalme e hidrate a pele depois, com um pós-depilatório sem álcool.
Dependendo do tipo de agressão na pele, podem surgir algumas manchas.
Se ocorrer irritação, a produção de melanina aumenta e provoca o escurecimento da região depilada. Logo, peles mais morenas estão mais propensas a ter manchas, já que contêm mais melanina.
Todos os métodos agredirem a pele, porém o nível da agressão varia bastante. O uso da lâmina, no sentido do crescimento do pelo, é um dos menos traumáticos, apesar de o resultado durar pouco. A cera quente é o mais agressivo, pois traumatiza a pele com o calor e com a puxada. Já a depilação definitiva é bem segura, não causa traumas nem manchas.
Para prevenir as manchas, o ideal é conversar com o dermatologista para manipular cremes depilatórios, para que sejam feitos com ingredientes anti-inflamatórios, como o peróxido de benzoíla. Isso não impede por completo que as manchas apareçam, mas diminui bastante a chance.
Como tratar as manchas por depilação?
O tratamento é feito com cremes clareadores, normalmente à base de ácido kójico e hidroquinona, com concentrações que variam dependendo do tipo da pele e da mancha. Nas marcas mais antigas, uma saída é o peeling químico, associado com aplicações de laser e luz pulsada. O método escolhido e o número de sessões variam, dependendo do local, da pele e do escurecimento.
Pelos encravados
O encravamento de pelos é um dos maiores dramas estéticos femininos. Afinal, não há mulher que não queira ficar com a pele lisinha, sem bolinhas ou pontinhos pretos de atrito. O ideal, segundo os especialistas, é fazer a depilação a laser, mas, apesar de ser bem conhecida, o preço ainda é muito alto.
O que fazer para evitar pelos encravados?
Os esfoliantes corporais com grânulos ajudam na remoção das células mortas, afinando a pele. Assim, facilitam a passagem do pelo. Mas eles têm de ser usados de forma constante, pois toda vez que os pelos crescem podem acabar encravando de novo. Existem bons produtos que levam algum agente bactericida na fórmula, como o Triclosan. Além de esfoliar, eles combatem possíveis inflamações, que podem piorar o quadro.
A depilação a laser é uma das melhores soluções para evitar os pelos encravados. O calor do laser destrói a matriz do pelo (local onde ele nasce), e por isso ele não volta a crescer tão rapidamente. E quanto menos pelos, menor a probabilidade de encravamento.
Se ainda não dá para investir nesse tratamento, a saída é usar um creme que ajude a desencravar os pelos e usá-lo com frequência. Bons princípios ativos para isso são: ureia, ácido salicílico, peróxido de benzoíla e ácido retinóico. Converse com seu dermatologista e peça uma receita.
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