Alexandre Herchcocitch, Ellus, Lilly Sarti, Ronaldo Fraga, Vitorino Campos, Sacada, Triton e Iódice.
Alexandre Herchcovitch:
Sua inspiração foi a jardinagem para criar peças ricas em texturas, foram usadas flores de plástico em aplicações nos casacos e sandálias. Destaque para a cartela de cores, com amarelos, marrons e tons escuros.
Ellus:
A marca registrada da label é urbana e jovem e agora apresenta toques de couro. vinil e estampas que remetem ao trabalho do artista Stefhen Sprouse. A aposta foi as gangues de rua com pegada fetichista que remetem aos anos 80 e momentos marcantes da marca.
Lilly Sarti:
A coleção inverno 2015 da Lilly Sarti vem repleta dos best sellers da grife: couro, pele, franjas e o bem-vindo toque anos 70, tendência que está em alta no mundo todo. Destaque também para os acessórios, sempre desejáveis, e para a chic cartela de cores.
Ronaldo Fraga:
O estilista chama a coleção de “A Cidade Sonâmbula”, dos croquis com pessoas vermelhas de quatro olhos (pra simbolizar essa tontura, bêbadas de sono, que não fixam o olhar em lugar algum), sai o impacto visual da maquiagem: modelos vermelhonas com mais dois olhos desenhados na testa. Tricôs de materiais alternativos como papel (o branco) e fita cassete (o preto brilhante) sugerem um mix entre o artesanal e esses elementos urbanos, de escritório, e ao mesmo tempo já obsoletos por causa dos avanços do computador. Outros destaques: o emborrachado descascado, tipo parede descuidada; o cinto-skyline; e um bordado cinza-prata em forma de arame farpado.
Vitorino Campos:
O tema foi piscina e traz uma mulher sexy, original, sofisticada e muito elegante. Apresentou a sua alfaiataria mas a escolha de materiais, a originalidade na modelagem, as sacadas e a introdução do jeans, começam a moldar a marca.
Sacada:
Priscilla Darolt estreia como estilista da Sacada neste outono-inverno 2015 e chega mostrando sua visão da mulher madura da marca inspirada pela cultura latino-americana. Ela foi buscar as técnicas de tecidos peruanos pra desenhar estampas não literais, mas o que mais distancia os tricôs e jacquards do desfile dos tecidos coloridos dos andinos é mesmo a cartela de cores, mais focada e neutros com os cinzas como base, com inserções de cores mais pálidas, mais um azulão, vermelho e pink aceso num jacquard com mistura de fios.
Triton:
A marca faz uma homenagem à série “Star Wars” que mostra uma coleção trabalhada num futurismo vintage, se é que isso existe. É que a estética dos filmes aparece bastante, especialmente nas modelagens recortadas, nas articulações – cotovelos, joelhos – destacadas com tiras de EVA cobertos de algodão resinado combinando com a seda metalizada, o tweed que brilha, a lã em relevo casca de árvore off white, que remete quase diretamente aos uniformes do exército de Stormtroopers e na ótima combinação de alpaca com paetês em tons terrosos que termina o desfile.
Iódice:
A Iódice chega ao SPFW com uma coleção bem equilibrada, partindo de uma referência étnica até chegar ao trabalho social do projeto Flor de Lótus, que promove a reinclusão social de detentos de uma penitenciária em Juiz de Fora através do trabalho em tricô e crochê. Além de muita lã nos trabalhos com agulhas, tem o lamê de veludo trazendo o metalizado que é tendência da temporada e aparece até com jeans bem escuro, dando um ar mais casual pro douradão feminino da marca.
Esses foram os desfiles do terceiro dia. Espero que tenham gostado! Bjs
Fonte: lilianpacce.com.br, Elle Brasil, mdemulher.abril.com.br.
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